segunda-feira, 9 de julho de 2012

CADA FIM É UM RECOMEÇO


Em agosto de 87 houve a Convergência harmônica, um período especial dentro do Encerramento de Ciclo do Sincronário Maia denominado de Tempo do Não-tempo... uma espécie de túnel, o último fractal de 26 anos antes do 13.0.0.0.0, no famoso em 21 de dezembro de 2012... pois na verdade o "fim" do ciclo não seria um dia exato (o 21.12), mas sim 26 anos (13 e 20 cruzado!).

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Então, pros pessimistas e derrotistas de plantão, uma novidade muito boa: o mundo já acabou e vocês nem sabem!

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Eu fiquei pensando no que realmente importante aconteceu entre 1987 e 2012 que pudesse representar este fim do quinto mundo maia... e lembrei de vários e vários fatos... a Argentina campeã do mundo foi quase o fim do mundo, assim como os Menudos e o Programa do Ratinho... A cerveja com açúcar da Vó Sofia, o peido do Nando no elevador... mas estes fins de mundo poucas pessoas presenciaram.

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Foi então que eu percebi que o encerramento de ciclo só pode ser representado pelo advento informático de comunicação social. Cada pessoa, um facebook. A notícia instantânea... a internet 24 horas no bolso anunciando as novas dos homens sobre a Terra num bip de mail recebido... Ninguém mais desliga, todos somos neurônios de uma rede absoluta e permanentemente ligada. A informação de todo mundo, todo conhecimento e relato da história de todas as espécies e pedras e espaço sideral-intracelular... ufa... nunca o tudo e o nada estiveram tão pertos.

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O que acontece no Japão eu sei agora
Também agora quero me comunicar
Eu também nado no riacho das vaidades
Neuroniando sem parar...

Estou na frente de um acontecimento
O mundo para e eu não paro de filmar
Ouvi um papo na rede compartilhada
O meu planeta está em todo lugar!

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Por isso, não há fim em nada...
Somos eternamente perenes.
As pirâmides e a casca de banana um dia vão findar.
E assim se findam todas as coisas, como as datas, os minutos e os espaços.
Mesmo sem humanos segue o sol em seu constante giro.
E sem o sol, o universo a universar poemas em pó de estrelas espiraladas.
Por isso que o fim de um ciclo é apenas outro recomeço.
E o novo está no éter, alojado em algum servidor maluco

[que não para de inventar.