domingo, 13 de novembro de 2016
MODERNIDADE
Qual modernidade o que?
somos os mesmos neandertais de milênios!
[hoje mesmo, veja você, eu, sem fazer a barba, sem pentear o cabelo, saí de minha caverna com tacape e coxa de frango na mão...
penso nos carros voadores
e nos teletransmissores
que o tempo me promete
a modernidade não existe...
a modernidade é uma festa à fantasia.
SEU ANÉSIO
Seu Anésio me apareceu em espírito
[juro!!!
E dentre tantas confidências, em especial sobre o
[divino e o demoníaco
e entre todas as verdades do mundo pós-carnal
a serem reveladas
[e que eu queria tanto saber, diga-se de passagem
Seu Anésio apenas perguntou
como foi o Inter...
- 2 a 1, respondi assustado – perdeu em casa por 2 a 1.
Ele movimentou a cabeça negativamente, com a boca cerrada, olhar plongè... Foi caminhando pra trás e sumiu no éter, fazendo desta história, para um colorado como eu, um trauma duplo.
AH, A ABOLIÇÃO
Ah... a abolição
A escola escravizante
O anabolizante,
A coca
O anti-transpirante...
Código de barras,
Códigos por trás de barras negras
3 x 3, um pouco de sol...
Eu vi novas escravas chegando a pé
Em Vila Rica tem escravos de todas as raças
Mameluco e branco
Japonês e franco-marroquino pálido
Lavando os pratos...
Sobe, terceiro andar
A ascensorista era uma princesa branca
[branca e boa
A cara dela estava nas moedas, no nome das ruas...
Salve a pátria, general! - gritou um bêbado
- A multidão na praça se entreolhava!
Hoje todos nós somos escravos, disse o louco
Eles riam, fotografavam
283 curtidas
47 comentários
28 compartilhamentos
Poucos escravos
Têm esta audiência...
A escola escravizante
O anabolizante,
A coca
O anti-transpirante...
Código de barras,
Códigos por trás de barras negras
3 x 3, um pouco de sol...
Eu vi novas escravas chegando a pé
Em Vila Rica tem escravos de todas as raças
Mameluco e branco
Japonês e franco-marroquino pálido
Lavando os pratos...
Sobe, terceiro andar
A ascensorista era uma princesa branca
[branca e boa
A cara dela estava nas moedas, no nome das ruas...
Salve a pátria, general! - gritou um bêbado
- A multidão na praça se entreolhava!
Hoje todos nós somos escravos, disse o louco
Eles riam, fotografavam
283 curtidas
47 comentários
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Poucos escravos
Têm esta audiência...
LEOA DA BUNDA GELADA
Fecha a janela,
Crianças na avó
Vizinhos mudaram e aquela janela do caramba já não tem
[ninguém
Vai... bota tua calcinha de tigreza
Finge que eu sou um leão faminto nesta noite clara
À espreita
à espera
E no fim da lua
Simplesmente tua a coberta aos pés
Macho preguiçoso
Leoa cansada
Carnes à sombra, me desperta o frio
Como pode ter a bunda tão gelada?
Crianças na avó
Vizinhos mudaram e aquela janela do caramba já não tem
[ninguém
Vai... bota tua calcinha de tigreza
Finge que eu sou um leão faminto nesta noite clara
À espreita
à espera
E no fim da lua
Simplesmente tua a coberta aos pés
Macho preguiçoso
Leoa cansada
Carnes à sombra, me desperta o frio
Como pode ter a bunda tão gelada?
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
DENTRO DO GRÃO
Dentre as folhas, flor
Da terra cor, o rosa, azul
Sopro, pólen viajante
Uma pétala que cai
Eu espero a água que nas nuvens vai
[cinzando os horizontes
E dentro do grão,
Na lama do chão,
Existe a flor...
Dentro do grão,
O néctar,
Cores,
Já o futuro das flores.
terça-feira, 24 de maio de 2016
PODER POEMA
Vazou um áudio
Trocou de Audi
Escondeu a renda
Que era merenda
Do feijão ao pó
Spray de pimenta
Pobre de direita
Ninguém mais aguenta
Verdade partida
Véu da hipocrisia
Mais uma manchete
Da delegacia
Eu queria ver
A TV perfeita
Tela de jardim
Fome rarefeita
Eu queria ver
O sistema certo
Poder conhecer
O amor de perto
Eu queria o novo
Na tarde vazia
Onde a maior das armas
Fosse a poesia.
SÓ POR TI
Parque asqueroso
Demasiado frio
O sol seguia sem aparecer...
Galileu traçava
Céu enluarado
Pra fazer do velho cosmos
[superado
E entre as estrelas
Inda resta o dia
[outros belos dias que virão
A inundar de luz as trevas
A dedurar poeira pelos cantos rotos
Deste rock and roll da vida
Eu olho pro lado
Eu vejo você
Nascer de novo como um sol na cama
Você abre os olhos
Você diz que dá
Pra ver estrelas lá de Bagdá
Eu digo vamos
Eu to só por ti
Aonde o universo te seguir.
Demasiado frio
O sol seguia sem aparecer...
Galileu traçava
Céu enluarado
Pra fazer do velho cosmos
[superado
E entre as estrelas
Inda resta o dia
[outros belos dias que virão
A inundar de luz as trevas
A dedurar poeira pelos cantos rotos
Deste rock and roll da vida
Eu olho pro lado
Eu vejo você
Nascer de novo como um sol na cama
Você abre os olhos
Você diz que dá
Pra ver estrelas lá de Bagdá
Eu digo vamos
Eu to só por ti
Aonde o universo te seguir.
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