terça-feira, 21 de setembro de 2010

JANELA ABERTA


Meu blog e eu às vezes sumimos um do outro. É como uma crise profunda de relacionamento, onde um não atura mais a cara do outro e se precisa de um tempo... um tempo sem se ver para que dê saudade... um tempo para conseguir entender o quanto se precisa um do outro... se realmente se precisa...

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Nietzsche diz que não amamos o outro, precisamente. Amamos aquilo que o outro pode nos dar. Quando ele não pode mais nos dar o que queremos, o amor transmuta. Então o amor, ou o sentimento que se aproxime mais dele, não vem de fora: vem de dentro. E é ele então uma manifestação sentimental egóica de interesses pessoais, finita, interdependente a um objetivo racional (consciente ou inconsciente).

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Talvez o amor seja uma flor no bouquet dos sentimentos, dentre outras. Muitas cores, cada qual uma beleza mais querida. E amor lá, até a última pétala, amando...

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Pra mim o amor é ponto de partida e de chegada...

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O amor é a janela aberta.

Um comentário:

Mário Feijó disse...

Pode até esquecer de você... mas não esqueça deste novo amigo... beijos à família linda.