Para Daniel Moreira
A escrita é como um rio
Que vai se aprofundando
Desde a nascente tão rasa
Até o fundo do oceano
Lá no meio, mundo azul
Não tem pé nem tem gigante
É tanta água mas cabe
Numa significante
Eu molho, o papel se vai
[se foi, era pra ter ido
O mais bonito dos poemas
Talvez nem tenha nascido
E brota a gota, vã cascata
Água clara, cristalina
No imenso vai levando
De arraste a sua sina...
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