terça-feira, 26 de agosto de 2008

APOLITIQUEI-ME

Eu não curto escrever quando estou indignado. Eu prefiro deixar a indignação passar e, depois, escrever sarcástica ou satiricamente. Já falei que não discuto política, apolitiquei-me. Nada contra a ciência de estudo da pólis grega (Política) que historicamente se mantém como o método dialético e sociológico de identificar e sanar os problemas da comunidade... Mas é aquele velho papo: política é diferente de politicagem. Hoje há politicagem, tão-somente. É a teoria do tu defende o meu, eu defendo o teu, e nós nos defendemos. Até porque, em época de eleição, é legal a gente antenar na realidade de que nenhum político está preocupado com a comunidade, mas sim com seu emprego. E isto vale pra um Executivo inoperante e propagandeiro e pra uma cambada de vagabundo que senta a bunda branca no legislativo mantido por mim (e por você também). É que recém agora vai cair a ficha de que a democracia é uma balela...

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O mais legal de tudo é reparar nas garantias públicas que temos. A saúde pública... as estradas... a educação. Tudo prato cheio pro Ari Toledo. Cria-se alternativas pro sistema falido, como planos de saúde, pedágios "restauradores" e entidades privadas, mas nenhuma delas chega ao Zé Dassilva.
Ano passado o Zé Dassilva ficou feliz porque entrou na Universidade. Ele nem discute o método excludente e injusto do vestibular, nem cotas pra negros nem corrupção da reitoria. Claro... ele é só o Zé, gente! Só que na UFPel a coisa tá ficando feia e o Zé já tá ficando enjoado. É que além dos escândalos politiqueiros (dois quais o Zé também tá por fora), o curso do Zé não recebe grana pra nada... os equipamentos estão sucateados... a biblioteca é uma piada... entre outras coisas, o que faz com que o curso do Zé seja virtualmente cambaleante.
Enquanto isso, os amigos do Cecê (mais de 700) brincam de gastar dinheiro... Os amigos do Zé também querem, claro... Só que não foram gentilmente convidados...

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