quinta-feira, 28 de agosto de 2008

HILÁRIO POLÍTICO


Por favor... parem de falar de seus candidatos. Serei obrigado a ridicularizá-los.

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E por falar em ridículo, tive, antes de ontem, uma imensa prova de aculturação política e de interesses coronelistas em nossa Pelotas. Poderia até falar mais acerca do assunto que envolve o magnífico reitor de nossa universidade local, mas não o farei para não parecer um chato de galocha e politiqueiro, como ele é. Ficarei sentadito, com o capim no canto da boca e meu chapéu de palha, pescando as ilusões de uma realidade concreta, onde haja realmente ações reais de melhora e não cessões de contrapartida interesseira. Nada nos é dado como esmola do bom pai... Escola de qualidade é meu direito e não é preciso pinico ou pelego nesta relação. Afinal, meu pai morreu pagando contas...

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Último detalhe: há sempre a possibilidade de eu estar equivocado. De repente eu nem exista e seja uma ilusão de alguém, e este alguém pode ser um outro eu, de alguma outra dimensão, vai saber... Mas se eu, este eu que agora tecla, realmente exista, é impossível outro igual e, portanto, expresso-me com a real ilusão de que posso representar nada, mas o nada é, sempre, imensurável.

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