segunda-feira, 24 de novembro de 2008

55% RESPONDEU NÃO SABER


Pelas ruas de Pelotas, zumbis. Mudam roupas, trocam nomes, mas os reconheço no olhar. No café da esquina ponho os pés no chão, e questiono coisas que nem deveria. Concluo realmente que a transição entre biosfera-noosfera está acontecendo, como previra Pacal, São João, Vernadsky e Valum. Entre elas, biosfera e noosfera, um muro tecnosférico. Toda concepção sistemática humana, seus prédios, marcas, guerras, escolas, economia... tudo está entrando em colapso... Ruindo como castelos de cartas...
Um amigo ri... diz que tenho razão, e levantamos outras questões pertinentes à tarde, sem nos darmos conta que aquela pequena moeda no bolso avaliza o mundo do Papa Negro que chegara, junto a outro tsunami. Alguém liga: oi tudo bem tudo bem e aí? Aqui nada muda porque mudo pouco... mas a ficha vai caindo, orelhão antigo... plim. Uma recarga de telepatia, por gentileza...
As pessoas que me cercam brigam... falam de morte... voltam pra casa como ontem, comem como ontem, dormem como ontem... E o ontem segue rumo a novos ontens... Se é que o ontem pode ser novo...
E o Ibope fez um novo levantamento para responder a questão: Aonde o homem é menos pobre. Ora bolas, na alma, claro...

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