domingo, 14 de agosto de 2011
PAPAIZ
Quando eu tinha 14 anos perdi meu pai.
Ele saiu do mundo real para entrar no exclusivo mundo de minha mente.
Assim, o vejo todo dia.
Sinto sua presença.
Observo seus ensinamentos.
Tive dois filhos, porque a engrenagem não pode parar.
Vejo no espelho meus cabelos brancos surgindo, aos poucos.
Observo amigos que, como eu, adentram nesta aventura de ter filhos.
O mundo é mágico.
Nunca triste.
Ao ver a figura de um filho sorrindo.
Te abraçando.
Um simples "eu te amo" é motivo suficiente para se saber que no fundo de tudo
Há uma máquina chamada amor.
Que move montanhas.
Que move singelas folhas.
Numa tarde de outono na praça.
Numa escola qualquer.
Ver um filho crescer é ver a si próprio.
A meu pai.
Meus avôs... toda carga genética que me comprova.
A cada minuto que vale a pena devolver amor ao mundo.
Melhor que ser filho é ser pai.
E agradeço agora, em breves instantes.
A João Keiber, ao Jojô e ao Pedro Bem.
Vocês fazem eu me sentir eterno.
E feliz dia dos pais a todos os testículos do mundo!
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