Uma manhã fria
Os cavalos comem lixo entre o pasto
E o sol, com vento e nuvens,
Nem parece estar ali...
O tempo, que se nos vence, mata
Procura coisas pra fazer
Em sua ampulheta infinda do existir
Andando, repito em silêncio o que eu já não sabia
E as frases de um novo agora
Registram nas estrelas o que compreendo...
Penso e logo existo e logo penso novamente
Existo quando existo nunca
E sempre indo, como a areia do Saara,
Me transformo em vidro, me transformo em mar,
Me transformo em sombra e luz
Porque de fato sou
Eu
E Tudo.
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