terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VERDE PRAÇA


A cidade de concreto solta fogo pelo teto
No asfalto, o sol que desce, a negra face estremece
E salta aos olhos, à distância, o verde que abranda a ânsia
Escapam pólens, flores vivas, e as raízes querem pouco mais que água
Faz-se a sombra, deliciosa onde deitam igualmente todos
E os olhares, no tremor da massa quente,
Procuram fotossintetizar
A cada momento
O simples refúgio das praças.

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