terça-feira, 8 de junho de 2010

OS BARES DO VELHO CUNHA


O Velho Cunha, desde quando Novo Cunha, sempre trabalhou em bar. Herdou o bolicho de madeira do pai, que herdou do avô, e, depois de algumas benfeitorias, transformou no famoso Bar do Cunha, que é pra ser pra lá de óbvio.

***

Claro que quando ele morreu ele quis montar no céu um bar, afinal de contas, não poderia ficar pro resto da eternidade naquele marasmo, sem fazer nada, olhando borboletinhas em nuvenzinhas de algodão e anjos sem sexo a andar com sua nudez sem graça pelo paraíso.

***

Na primeira semana vendeu 20 engradados de cerveja.
Na segunda semana, vendeu 50 engradados de cerveja.
Na terceira semana, vendeu 160 engradados de cerveja.

***

Num dia de descanso (porque até no céu se descansa), o Velho Cunha teve uma brilhante ideia: abrir uma filial no inferno. Claro... o inferno era um lugar horrível de quente... bom... o que mais dizer? Era o inferno, ora bolas... quer u lugar melhor que o inferno pra vender cerveja?

***

O diabo disse que não ia dar certo, mas aceitou permitir o estabelecimento.

***

Na primeira semana vendeu meio engradado de cerveja.
Na segunda semana, vendeu 3/4 de um engradado de cerveja.
Na terceira semana, a muito custo, vendeu um engradado de cerveja.

***

Questionando o cramunhão o porquê do insucesso comercial, o capeta respondeu:
- É que aqui tem muito evangélico!

Nenhum comentário: