domingo, 14 de novembro de 2010

aMP - dMP


Mariano foi julgado por aqueles que ofendera, quando fugira ao trabalho e ao látego e atentara contra a vida e a propriedade senhoriais. Seu processo foi mais uma farsa da justiça escravista. Abandonado pelo senhor, Mariano foi "defendido" por um advogado, nomeado de ofício, que nem mesmo se deu ao trabalho de recorrer contra a pena de morte votada "unanimemente" pelos jurados. Se sua pena não foi posteriormente reformada, Simão Vergara pagou com quinze anos, seis meses e vinte dias de prisão o ato de ter vendido pólvora aos sublevados.

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