terça-feira, 25 de outubro de 2011

SCHUMANN NA CHUVA


Existe uma espécie de frequência elétrica entre o solo e a ionosfera que se reproduz em todo e qualquer ser vivo habitante da Terra. Pesquisada por Winfried Otto Schumann, estes picos no espectro eletromagnético do planeta atingem a banda de frequência extremamente baixa, e seu nível vibracional constante fica na casa dos 7,83Hz.

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Não tem escolha: essa onda todo mundo pega!

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Do solo ao céu.
Na mente humana.
Na flor que abre.
No gato da vizinha.
Na velha da cadeira de balanço tricotando.
No funcionário público, enfim... tudo que (ainda) tem vida é um espelho schummaniano.

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7,83!

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Astronautas que eram mantidos fora desta vibração eletromagnética adoeciam.
Eram então submetidos a uma câmara que igualava a ressonância Schumann e voltavam ao normal.
Algo parecido com o que acontece com os maridos de plantão: um pulo no bar e a vida muda!

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O fato é que variações últimas demonstram que a ressonância Schumann está mudando, acelerando.
De 7,8 pra 11Hz, depois pra 13Hz. E isto coincidentemente com adventos climáticos, vulcânicos e maremáticos (maremáticos é ótimo!), com o ápice do homo tecnologicus e com o caos do convívio social, guerras por todo mundo e desregulação atômica dos relógios de pulso.
Ontem hoje, hoje amanhã.

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Mas eu lembrei do velho Schumann porque minha mente anda tri atucanada com este cotidiano maluco.
Mas hoje baixou uma grande chuva em Porto Alegre e eu fiquei observando, pensando no ritmo das coisas.
No tempo certo.
E concluí que não existe o tempo certo ou errado.
Não existe nada, nada, que não esteja no seu momento de acontecer.
Na verdade, todo tempo é mental.
E mesmo que o mundo ronque em lavas e ondas gigantescas, deus estará em algum canto pensando em outras coisas obsoletas, tão fugazes como nosso pequenino planeta azul e nossa vida milimésima.

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Tudo tem tamanho e tempo relativos.
O que é nossa existência fora de nossa cabeça?

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