sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

MINHA FAMÍLIA


Uma coisa que eu não faço é postar o título antes do texto. Exceto hoje, agora, nesta madrugada em que levantei da cama insone, depois de uma hora de futebol e cinco horas de cerveja... É que esta postagem eu sei sobre o que é: minha família.
Sei que hoje pisei na bola, que nem todo dia é importante assim... mas deixei acontecer e ratiei com a Nena... logo hoje?!
O fato é que não é todo dia que se descobre que vamos ter um filho: e hoje foi este dia. Hoje, dia 12 de fevereiro, serpente planetária vermelha (embora o relógio do PC marque 3h51min do dia 1 de janeiro de 2002 e eu sei que é quase 6h) descobri que vou ser o pai da Tainá (ou Sofia, ou da Wanda) e isso é o maior barato.
A Nena tá de cara comigo... deitei até na outra cama, mas tive que me erguer, embriagado, e postar. Sei também da crise dos leitores, onde cada pessoa tem um blog e não lê mais o blog de ninguém - eu também não leio, afora o do Bernardo e o do Ale Mattos, padrinhos da Tainá (junto com o André, culpado por este post, e do Nanduka, Ita e Dico, irmãos de fé... e eu me sinto muito feliz em dar um irmão ao meu filho, graças a vocês...).
O fato é que, quando descobri que ia ser pai de novo, tive de sair e exorcizar. Tomei um caminhão de cerveja depois da pelada e segurei o Bernardo até às 4h, isso que ele viajava às 8h e tava com a nega em casa... E olha que o B é pau-mandado!!! Tentei, com o André, acordar o Zapata Mattos: em vão. Gritei muito, fui pouco ouvido. Também, enrodilhado com a nega, grávida ainda... desempatei o jogo Zapata... e deixei os outros lá pra trás. Até que chegou a hora que o André se entregou: voltou pro Simões dormir, já era 5h? Sei lá... Depois de tantas 5h que a gente já fez, né Andrezinho, irmão amado. A Vevê que me perdoe... hoje era um dia especial. E eu acabei na praia, tomando uma bênção de Iemanjá às 5h30min da manhã(???). Me desnudei e entrei na Lagoa dos Patos, lugar onde conheci meu primeiro cristal: Mariana, no dia 2 de fevereiro... Dia dela! Cachorro galáctico, kin do Ale... kin do amor e da integridade... por isso solidificou, né brigona? Mas tu foste um presente da Lena que, por incrível que pareça, me largou nas mãos (logo deste vagabundo) uma jóia rara. Beijo Lena. Valeu mesmo.
O doutor J. I. (pra não dizer Jorge Isaacson) me falou que eu tinha 2% de chance de ter filho. Ô doutor Jorge: vá se fuder, seu mentiroso. O Jojô, meu segundo cristal, lindo e sadio como um touro, já te desmentiu. Agora vem a Tainá, que é pra ferrar com toda lógica da medicina alopática e comprovar que eu sou um reprodutor nato! Barcelooooooona!!!!
Mas Nena... sei que os guris vão zombar comigo... e que isso não se faz com mulher nenhuma (dá muita moral pra prenda). Mas o fato é que eu posto sempre o que não consigo dizer, e eu te amo muito. És a pessoa que transformou a minha vida e serei sempre teu, eternamente grato. E hoje, dona Mariana, posto pra te deixar um beijo de meio mundo que incomodei na noite com a nova gravidez e com as cervejas... Todos te mandaram beijo... E mandarão mais, pois mesmo com a crise dos leitores, quem nos ama vai ler isso aqui.
O Ale, a Rê e a Clara, me desculpe pelos gritos às 6h, o André, a Vevê, a Sandra, o B, a Carol, a mãe Ivanda, o Dico (amado curador, só pra dar uma injeção de ânimo nele, ainda sigo e creio que o Sincronário seja o caminho e te amo Diquinho, sempre grato pela força que tu e a Estela nos dão... logo hoje que o Oscar tava nas terras néh... no momento mais importante eu saí fora e fui beber...), a Gi, a Jade, o Caboclo (também culpado), o Kico Gente Boa e seu filho João, todos peladeiros que comemoraram meu gol de cabeça que nem o Bebeto, embalando a Tainá imaginária... enfim, até aqueles que me esqueço, todos te amam e te deixam beijos... a ti e a Tainá.
Jojô amado... Sei que agora és pequeno e que um dia serás meu parceirão nas vezes em que me perder na Babylon... ainda nem lês... Saiba, no dia em que leres, que meu amor por ti segue sendo sempre igual... desde o dia em que soube que virias e presenteei tua mãe com leite condensado, biscoito e suco no trapiche... Além daquela flor que dei pra tua mãe e que ainda temos... sei lá o nome dela... columéia-peixinho? És, Johan, o peixinho que me fez sentir vivo, que me fez ver que eu tinha valor. Minha infinita e luminosa estrela rítmica.
Agora, meu terceiro cistal está chegando... eu aposto que é menina... se bem que apostei com o Johan (Gaia, era pra ser o nome da gatinha) e veio um ticudão da alegria, meu pequeno-grande amor... o homem da minha vida. Mas agora acho que é... aposto... virá a gatinha do pai. A causa da espingarda de sal pra espantar os gaviões. Se eu errar, que venha outro brother, pra gente brincar de dá-essa-cara-pra-apanhar, contar estorinhas, jogar bola e data-fifa e tomar uns tragos também, porque ninguém é santo e o domínio já é coisa do passado. Muito passado.
E Nena... minha mão auto-existente... o sorriso mais lindo do mundo. Mesmo kin de Fidel Castro, Marx e Neruda... pra terminar este papo de perdão, que eu sei que já veio, antes mesmo de me ligares chorando: te amo demais, repito. És a luz que me acompanhou numa barraca por um ano, morando no mato, e isso não é pra qualquer uma. Só tu, guerreira, mulher da minha vida, pra aguentar as broncas em que eu te meto. Fora as datas-fifas e a beckiardingaça... Show. Quero envelhecer contigo e curtir muito nossos filhos (e os outros que virão) e netos.
A gente ainda vai rir juntos disso, sei. Por que te conheço e, se nós dois juntos somos ferro, nós quatro seremos aço.

3 comentários:

Bernardo disse...

Barcelooona!
Grande abraço meu mano, estamos todos juntos!

Unknown disse...

Dudinha,

não pude deixar de ir às lágrimas ao ler tuas declarações pra Mari.

Vocês são lindos, todos os quatro. Parabéns pela família.

Amo vocês,

Gábi (Dico)

pedro y diandra disse...

Abençoado a filha que vier ao mundo com esses pais . Saudade de vcs , otimas lembranças.

Parabens.....