segunda-feira, 17 de setembro de 2007

CEMITÉRIO VELHO

Túmulos sem nome
Carcomidos pelo tempo
E aquele ser? Por onde anda?
Deixou seus ossos, nunca mais voltou...

E deve estar andando por aí
Na leveza de sua não-carne
Na pressa dos espíritos
Na hora H do hólon novo...

Algumas letras e alguns números
Ainda se seguram
Na gélida lápide da lembrança cinza
Que também espera
Pela sua vez
[De ser esquecida.

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