domingo, 23 de setembro de 2007

SEU WILMUT

O seu Wilmut era o alemão da padaria do Krolow. Ele existiu (e deve ainda existir, se a fila do destino ainda não andou pro seu lado) e essa história é real, juro, diferente de algumas outras que conto. E não é que eu minta, mas gosto de aumentar certas descrições e, às vezes, saio das molduras da veracidade.
Mas o seu Wilmut, como diria eu, estava trabalhando num sábado cedo, quando o destino me levara ao supermercado e, também, à sua padaria.
Bom-dia seu Wilmut?! O senhor tem algo só de queijo?
Só de quexo? Nom, só de quexo eu nom tenho nada!
Ah... que pena... E aqueles risoles ali, seu Wilmut, do quequeé?
Isto ali? É de quexo.
Então seu Wilmut? É o que eu quero!
Ahbon, é quieu pensei quitu quiria um troço todo de quexo assim por dentro e por fora, todo de quexo.
Ora, seu Wilmut... seu eu quisesse um troço todo de queijo por dentro e por fora eu comprava um queijo!

Como diz o velho deitado, pro bom entendedor, 50% queijo bastam.

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