quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PRÓPRIA POESIA

Criara então, consigo mesmo,
[muito aquém do início dos seus olhos

uma realidade poética fajuta
falando de amor,
falando de dor,
falando de posse de outra pessoa...
achando que o mundo começa no outro
e que serve só de viés de umas palavras

Enquanto isso, mendigos dormem nas calçadas
índios vendem artefatos, os hindus entram no rio...

Longe e perto de seu feio umbigo
muitas coisas acontecem
e uma flor se abre no jardim...

[existir é a própria poesia.

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