Criara então, consigo mesmo,
[muito aquém do início dos seus olhos
uma realidade poética fajuta
falando de amor,
falando de dor,
falando de posse de outra pessoa...
achando que o mundo começa no outro
e que serve só de viés de umas palavras
Enquanto isso, mendigos dormem nas calçadas
índios vendem artefatos, os hindus entram no rio...
Longe e perto de seu feio umbigo
muitas coisas acontecem
e uma flor se abre no jardim...
[existir é a própria poesia.
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