quarta-feira, 15 de outubro de 2008

NEM TUDO


Penso e penso que penso, mas na verdade sou pensado. Tudo o que imagino capto, de alguma forma, das informações inerentes ao tempo, ao éter, às bocas que rebeldes falam e aos ouvidos, que curiosos, pegam.
Sou eu e minhas circunstâncias... essa é velha, mas tá inteirinha ainda. E enquanto pairo à amálgama das informações latentes, vou sendo forjado cinicamente ao que creio ser, sem perceber que antes de ser, morrerei. Antes de pensar, o cenário já está montado. Assim como a descarga leva tudo (ou quase tudo) e a borracha apaga tudo (ou quase tudo), a conclusão apaga as teses no caminho da lógica ou da dialética, pois nem tudo o que acredito concluo...
(ou quase nem tudo...)

2 comentários:

Vidades disse...

Nem Nada despenso e despensamente pensado penso, mas na mentira despensadamente que penso, nem nada que desimagino me capta, mas perdidos em nosso tempo e espaço, rebeldemente nos desmancham no ar, e estes deSONSmanchados em bom tom soam a todos os sete buracos da nossa cabeça. NEM TUDO NEM NADA . Ai curiosamente despenso minhas circunstâncias da real ... Muchacho brincatrocadilogos
Abraços e inté.

Anônimo disse...

Otimo texto!Conheci o blog agora e com o tempo vou ler as postagens mais antigas. Dá uma passada nno meu blog http://insanoscaminhos.blogspot.com sempre que faço uma poesia posto por lá!! Abraço
Fábio