sexta-feira, 30 de outubro de 2009

FACINHO


Pensei que fosse relativamente fácil fazer da vida uma grande história... Lembro de tantas coisas que não fiz, tantas perspectivas que não se perfizeram...
Construí imensos castelos de cartas e achei que o tempo fosse responder... E de fato fala, o tempo, coisas boas, ensina o rumo, arruma os ponteiros do relógio... Mas também limita e tira a graça de se jogar tudo fora, de não ser constante...
A mente quer saber aonde pisa... Pisa sobre os planos, sobre os sonhos, sobre a força que talvez houvesse... A mente sabe os doces que come e invade o quarto escuro do silêncio, acendendo luzes, gritando entre as estrelas...
Eu, às vezes, faço de conta que não ouço. E exercito tanto que não ouço mesmo... Quieto,
[e somente quieto

facilito as coisas. E facilito a vida...

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