
Pensei que fosse relativamente fácil fazer da vida uma grande história... Lembro de tantas coisas que não fiz, tantas perspectivas que não se perfizeram...
Construí imensos castelos de cartas e achei que o tempo fosse responder... E de fato fala, o tempo, coisas boas, ensina o rumo, arruma os ponteiros do relógio... Mas também limita e tira a graça de se jogar tudo fora, de não ser constante...
A mente quer saber aonde pisa... Pisa sobre os planos, sobre os sonhos, sobre a força que talvez houvesse... A mente sabe os doces que come e invade o quarto escuro do silêncio, acendendo luzes, gritando entre as estrelas...
Eu, às vezes, faço de conta que não ouço. E exercito tanto que não ouço mesmo... Quieto,
[e somente quieto
facilito as coisas. E facilito a vida...
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