Ela gostava de filmes na madrugada... Ele cuspia na esquina... Era um nobre vagabundo...
[Parecia o Elvis
e a encontrara numa praça-festa. Ela olhou como quem olha pra faca e as amigas perceberam que estava afim.
Ele saiu, não deu nem bola. Cruzou a rua e seguiu, por onde a vida continua...
Ela bebeu mais sete goles da bebida
[sentindo-se como aquela solitária pedra de gelo no final do copo...
e foi viver os seus agoras noutro dia de manhã.
No caderno, cada vez mais grosso, uma frase segurava a linha em branco:
"A vida não existe, já passou..."
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