quinta-feira, 8 de julho de 2010

IVANDALÂNDIA


É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há!

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Desperto com essa música um tanto antiga, porém sempre atual. 5h da manhã e o ônibus para em mais uma cidade com nome de santo. Estou sozinho, indo visitar minha mãe, doente. Ela bem que poderia também dar nome a uma cidade... à minha cidade... pois eu percebo, repentinamente, a importância dela em minha vida.

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Quando se aprende a amar, o mundo passa a ser seu.

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Era julho. Ainda longe de uma primavera. A escuridão de toda noite era quebrada por uma luz direcional sobre o rascunho onde eu escrevia, e as fonéticas surgiam ao ritmo da música que eu ouvia.
Isto também passará, como quase tudo em minha vida já passou... Exceto a presença e o amor de minha mãe, sempre a me iluminar, como faz esta pequena luz agora. Preciso urgentemente dizer a ela o quanto a amo, antes que o mundo acabe. Antes que um de nós deixe a vida mais cinza...
Porque na vida, tudo fica antigo: menos as mães e as músicas.

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