domingo, 17 de outubro de 2010

DO PEIXE PRA VACA


Diz pro Baby que o importante é o que ele conserva no coração, não no estômago.
Que ele tenha liberdade de se alimentar como deseja.
E que ele (e todos nós) tenhamos nossa livre escolha.
Mas que também sejamos sempre abertos aos questionamentos.
E que questionemos os questionamentos.
E que possamos mudar a cada instante, sem se prender à verdade nenhuma.
Muito menos brigar por ela.
Porque a verdade não é nossa.
A verdade não é de ninguém.
Apenas creio ser importante o respeito aos animais e, na medida do
possível, tentar agredir menos... tentar avalizar menos os grandes
sistemas... consumir coisas de produtores locais, artesanatos e
orgânicos, sucos, arte...
E de vez em quando se permitir agredir as regras.
E até comer um churrasco, se assim for desejado,
Se embriagar...
Dançar até a madrugada... passar a noite acordado.
Tirar um zero.
Se permitir transgredir.
Sujar a roupa branca que esconde a alma.
Afogar a culpa, manifestação opulenta do ego.
Porque o certo e o errado são tiros na noite.
Acertam de raspão o valor do fato.
Mas que sejamos felizes.
Felizes agora.
E melhores num próximo agora.
Porque do peixe pra vaca não muda nada.
Mas deles pra nós tem um hectare...

Um comentário:

Vani disse...

Genial...e simples!Porque às pessoas tem mania de se acharem donas da verdade...pobre de nós!

beijo no coração!