O tempo observa, então
As coisas que pensaste em dizer
E em não dizê-las deixaste
Um silêncio em vão...
Um dia tão frio
A luz acabou aqui
Onde a cortina deste cinza céu
Em gotas
[gotículas
Através da janela da chuva
E pelo silêncio suas gotas murmuram...
Eu escuto a lagoa, que em ondas vai e volta
Tua vaga ideia
Que na areia se desfaz...
Outra chuva
A levar consigo os rastros do dia
Mais uma noite sem ti, tão longa e fria
Sem perfumes...
Uma gota sobe o vidro
A brotar, como brota esta saudade agora
Quase sem hora
Quase sem sentido...
Nenhum comentário:
Postar um comentário