domingo, 6 de dezembro de 2009

PAVLOVIANICE


Vejo minha face refletida no riacho... Aqueles olhos, que obeservam tudo e me transformam narrador do que entendo vida, agora brilham, numa transparência insípeda que, sobre as pedras e folhas se desenha.
O que tenho é pouco, é o próximo suspiro. É o ar imenso que preenche o tempo do mergulho, uma linha reta que separa o calor do corpo do gelo do mundo. E penetro a cara momentaneamente quieta, de olhos cerrados, e desapareço na quadridimensionalidade que absorve tudo.
O caminho do rio é leste, é baixo... E ando como ele: fazendo de conta que nada acaba...

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