Não diga jamais que ela desafina
Não fale do sal do seu feijão
Há pouco tempo ela era menina
De saiote e sorrisão
Não diga que é tarde para amar, garoto
Não fale das unhas que ela coloriu
Talvez aquele outro coração tão roto
Seja como um cristal que já ruiu...
Não diga mais nada
Palavra, flecha partida
A frase cruel, se fora guardada,
Resta envelopada como a despedida...
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