domingo, 14 de julho de 2013

SEI DE COR

Uma chuva, trinta e quatro primaveras
O mundo no telhado
As cores do jasmim

Ele mora dentro do presente
Ponto onde todas luzes se convergem
O vidro opaco te transforma...

Eu sei de cor
Escutando o som da água na janela
Eu sei das cores que ainda vestem ela
Aonde estão os sonhos meus?

Eu sei
Eu ando ouvindo algumas frases prontas
Que para um poema não dão conta...
São frases soltas, sem ninguém...

Porém,
O ponto onde encontro esse desfecho
Do teu vestido eterno como este momento
Ao som da chuva na janela...

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