segunda-feira, 12 de maio de 2008

MIN

Havia um tempo
Que já não havia
E que dormia escondido pelas sombras de outrora
Jazia fora
Por nuvens pretas
Que às lunetas, marcavam água
E se era agora
Já também não respondia
Pois era fria
Sua esperança...

Naquele dia
Não quisera nada
Nem um suspiro, quiçá poderia
Sair da cama
Era, sobretudo, árduo
Porque parecia que só era pouco
Quase um quase, nada

Mas aquela luz
Que entrava pelo buraquinho daquela janela
Se fizera bela
Como vida nova
Abriu um olho
Respirou manhã
E o seu filho se fizera estrada
Por onde, até hoje correm,
Todos os minutos
Da vã madrugada.

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