terça-feira, 14 de agosto de 2007

BILHETES PRA NINGUÉM

Com Alexandre Mattos





Te dei amor, te dei coberta
De Neruda roubei a frase certa
Tentei voltar, recomeçar
Te pegar na mão, te levar pro altar
Incenso e flores pra te esperar
Promessa fiz a Iemanjá

Mas nada deu certo, eu tentei
O mar sabe o quanto chorei
Só eu sei o que caminhei
Só eu sei
Do mel e do fel já provei
Maré sabe o quanto esperei
Só eu sei o que caminhei
Só eu sei

Te fiz canções, desenhei teu kin
Te falei do tom que fostes pra mim
Tentei mostrar que era tudo azul
Eu era teu norte neste nosso soul
Busquei teu rosto pela noite inteira
Bilhetes pra ninguém na geladeira.

Um comentário:

Anônimo disse...

bonitinha né!!!