terça-feira, 14 de agosto de 2007

NO SINAL

No sinal
Olhando o céu no fim da rua
A invadir as árvores da praça
[e entre os prédios, rios de asfalto

Me senti estranhamente vivo
E que tudo de mim dependia
A arrancada, o destino, a chegada
A ida, a vinda, o tudo, o nada

O infinito era a forma
Eu, a essência

Mas e este medo?

Ah... Esta armadura de gelo...
Esta espada de vidro...
Esta solidão na metrópole...

Enquanto o dia trata de responder umas perguntas
Arrumo a casa dos meus pensamentos

[fora dela posso quase nada.

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