segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A FORMIGA NUNCA CANTARÁ

Tiraram o cinema do pipoqueiro... cerraram portas, fecharam sonhos.
E o que me importa a arte?, diria o velho que construiu o novo, que tenta, por sua vez, construir o novíssimo. O que me importa é o trabalho, o dindin no bolso... Poesia não enche barriga, disse meu ex-professor de Direito do Trabalho, na última aula que não consegui assistir. E agora, neste exato momento (21h09min de 08/10/07), ele deve estar com a netinha no colo, preparando mais uma racista que compra bolsa importada e desfila de salto alto numa festa de reggae, que desdenha de Vertov e é fã da MTV... E ele deve estar contando mais uma história infantil psicopata (A formiga e a cigarra, talvez), ensinado como ela deve agir quando se formar em Direito ou Medicina, com quem deve andar e no que deve a_creditar seus pen$amento$.
E fecharam o 21º cinema de Pelotas... Agora só falta um, sorriu o noveleiro.

A cigarra pode até ser vagabunda, mas a formiga nunca cantará.

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