quinta-feira, 19 de maio de 2011

ABUNDÂNCIA NO MUNDO


Essa semana começou tumultuada pelo fato do gerente-executivo do FMI, Dominique Strauss-Kahn, assediar uma servente de hotel em NY e acabar no chilindró.
Eu, que desconfio de tudo, vejo que se o fato não tivesse substrato político, certamente o Kahn-Kahn não iria estar preso.
A questão agora é: qual o interesse de seus inimigos políticos e qual a postura do FMI frente à crise econômica mundial após a saída do taradinho. E mais: a quem (ou a quê) ele estava atrapalhando?

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Políticas à parte, estão dizendo por aí que a cada hora que passa os problemas do Dominique abundam.

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Isto tudo me fez reencontrar a teoria que diz que atrás de todo grande homem existe uma bunda.
Castelos e reinos já ruíram.
Casamentos e sociedades terminaram.
Homens (milhares deles) morreram.
Mulheres pelo mundo todo agarraram com veemência os cabelos das adversárias.
Atletas e professores perderam o foco profissional.
Enfim... a grande maioria dos problemas do mundo estão relacionados com a interferência de uma bunda no cotidiano humano.

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Eu penso que em todas as culturas do mundo, ocidentais, orientais, africanas e indígenas, a bunda tem um destaque histórico.
Que povo não atenta às bundas?
Mais que uma almofada anexa, mais que um lugar de castigo, mais que um muro ao redor da área de saneamento e diversão, a bunda deveria ser declarada como patrimônio da humanidade a ponto de que pra se mexer numa bunda, deveria haver autorização expressa do Ministério da Cultura.
Ainda mais se essa bunda fosse alheia.
Autorização do Ministério e boleto bancário com código de barras: pagou, pode mexer.

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Às plásticas de bunda e implantação de silicone, projeto específico do IPHan, com comprovação de celulite e anexos (com fotos) que demonstrassem o futuro melhoramento da bunda.

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Aí a bunda passa pela calçada.
O homem disfarça, mas olha.
Mais que automático, é neurolinguístico e genético.
A esposa percebe o olhar maroto do cônjuge.
Aperta sua mão.
Vira a boca.
Fica brava.
Ele, automaticamente, puxa do bolso um habeas corpus.
Uma autorização com carimbo oficial.
Ele prova que tem direito de olhar, afinal de contas, as bundas não pertencem a ninguém e, ao mesmo tempo, são de toda a humanidade.
A bunda é do mundo.
Sem ela, a espécie humana estaria fadada ao desaparecimento.
E o Strauss-Kahn estaria despachando confortavelmente do seu escritório na França.

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