segunda-feira, 2 de maio de 2011
ANDRÉ BIN-BUSH E O HPS DE PELOTAS
Ontem, no dia em que os EUA mataram o Bin Laden, fui com o Dani visitar o André, no Pronto-Socorro São Francisco de Paula, em Pelotas. E lá eu vi uma caverna fria, com gente abandonada pelos cantos, sem amor ou atenção, em macas encostadas pelas paredes... um cheiro de doença... um esconderijo de dor e frio... e eu conclui que o Bin Laden foi um sortudo por não precisar de HPS.
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Eu prefiro a morte que cheiro forte.
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E eu já tinha cantado a pedra: o imaginário popular via Bin Laden nas cavernas, escondido, passando fome, frio e medo. Enquanto isso, o real Bin Laden, tava numa mansão, digna de políticos influentes e poderosos, como de fato o era. E toda sua família é. Sócia dos Bush e de altas coorporações mundiais. O lado B da moeda da guerra...
Se culpado ou santo, cada lado dirá.
Pra mim, santo é o assalariado que consegue escapar ileso do HPS de Pelotas.
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E eu aproveito aqui pra cantar outra pedra: Bin Laden não morreu.
Que papo é esse de "lançaram o corpo no mar" e quem duvidar que procure?
Agora querem que eu acredite em 11.9 e na chegada do homem à lua em 1969?
Em Mãe Dinah e na megasena?
Não acredito em quase nada neste mundo.
Eu sou que nem o Papai Noel: um sujeito descrente.
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Nas entranhas do poder acontecem tantas coisas que nunca serão reveladas.
Em toda guerra existe interesses políticos e econômicos.
Em toda medida do estado.
E então eu pergunto: Qual o interesse do município em manter um HPS em tamanho descaso e abandono?
Quem é o responsável por isso, afinal?
Quem é o Bin e o Bush desta triste história pelotense?
Aqui, nesta batalha da vida digna, é o único caso em que as vítimas é que ficam abandonadas na caverna.
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