domingo, 1 de maio de 2011

OS CLÓVIS NÃO TÊM CULPA


Hoje eu vi um programa (mais um) que tentava explicar a razão do desaparecimento dos dinossauros e grandes mamíferos, há cerca de 13 mil anos.
Nele, eram desenvolvidas duas hipóteses: ou os humanos Clóvis estavam no auge da sua atividade caçadora ou a causa era extra-terrestre, ou seja, um (ou um grupo de) asteróide ou cometa que caíra e gerou consequências letais a 75% da vida do planeta.
E eu nem preciso dizer que a segunda hipótese lidera as casas de apostas do pré-apocalipse.

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Em uma visão mais ampla, não existe terrestre e extra-terrestre: o universo é um só.

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Eu acho que esses últimos 13 mil anos é um intervalo do primeiro pro segundo tempo, em termos de quedas de corpos galácticos na Terra. Isso é tão normal no espaço, os choques entre planetas e asteróides, que a possibilidade do nosso planeta nunca mais ser acertado por nada é irrisória ou quase inexistente.
Quer dizer, mais dia, menos dia, um asteróidezinho vai cair no pátio de alguém.

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E eu fico pensando... Se o universo é infinito, onde é que ele começa?
Dizem que não começa nem termina. O universo é o todo, indivisível, imensurável, e que não há passado nem futuro nele, pois a relação do tempo com a sua mente é infinitamente inquantificável.
Sendo assim, 13 mil anos é um suspiro do universo e nosso planeta, bem como toda a vida do nosso sistema, inclusive nós, pequenos seres (humanos), os dinossauros até os BBBs, bem como toda materialidade, do papel ao ferro e às Pirâmides, tudo tem um tempo de existência relativo.
Por isso eu não penso no fim do mundo: o mundo finda a toda hora, se reinventa, e segue o baile, com ou sem humanos no salão.

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Porque o tempo acontece.
E os clóvis não têm culpa de nada.

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