segunda-feira, 23 de maio de 2011

O POR DO INFINITO


A noite cai
O sol explode pela linha do horizonte e vai
Colorindo os oceanos de repente...

Brilhando estrelas pelo espelho do mar
O feixe mostra a poeira pelo ar
Noutra janela mais um novo alvorecer

E quando eu vejo
A luz na porta me chamando para o dia
Mais uma volta do planeta pelo céu

A vida vai ao léu, andando na rotina
Fazendo jus a minha sina que, por sinal
Também tem pôres ao derradeiro final...

E assim se vai
O sol nascendo e se pondo pelo chão
Fazendo sombras entre o sim e o não
Tornando tudo brevemente perecível...

A noite mostra como vive o universo
E o infinito vai findando pelas horas...
Só, sem pressa, indivisível.

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