terça-feira, 10 de maio de 2011
BREVES APORTUGUESICES
A língua poruguesa é uma das maiores maravilhas do mundo das palavras. Seus labirintos, regras, segredos e poréns são tentadores e absolutamente mágicos.
E é graças a ela que eu rio diariamente dos jornais e das placas comerciais de Pelotas.
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Como em qualquer lugar no mundo, Pelotas também tem suas locuções, neologismos e expressões próprias. Aqui se fala muito o agora depois. Deixa esse papel aí que agora depois eu entrego ele pro chefe. Eu nunca tinha visto um agora depois. Nunca.
E tem também o pisar, usado como sinônimo de machucar, lesionar. O cara chegou pra mim e falou: Hoje eu não vou jogar bola porque me pisei no pescoço. Eu fiquei pensando: como é que esse maluco conseguiu a façanha de pisar no pescoço? Só mesmo pela língua portuguesa.
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Em Santa Rosa também tem neologismo. Mas é tudo ali uma vez alemães os neologismos.
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Então o Alencar recebeu o cara de terno e gravata no escritório, pedindo pra falar com o Orli.
O Orli não tá, disse o Alencar. Mas o que seria pro senhor?
Eu vim falar com ele sobre uma patente.
Ah bom... o senhor pode passar aqui então.
E o Alencar levou o agente de marcas e registros pra ver o vaso sanitário.
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Esse cachorro tá muito doente.
Eu acho que vocês vão ter que crucificar ele!
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E tem dois bares chamados O Sol nasce para todos e Se deus quiser vai dar certo.
Num bar com um nome desses, dá até vontade de ser alcoólatra.
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Voltarem a esi açunto da linguística prosódica epopéidica apostólica portugeza, pusque tenho istórias qeu num acaba maiz.
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