domingo, 3 de abril de 2011

A CASA


A casa não passou por lugar algum
Brotou aqui, calçada na pedra
Olhando o azul preciso
Do céu indeciso
[que gira

A casa enraizou-se
Marcou sombra, fez fotografias
E foi casando, enquanto ia,
A casa e o caso
Os acasos casuísticos

Mas a casa perdeu as paredes
Caiu teto, perdeu cor
Tudo ruiu, foi a dor
Ver a casa assim velhinha
Ver a casa assim tão só...
Toda parede é sozinha...

[vazia, uma casa morre.

Nenhum comentário: