quarta-feira, 17 de março de 2010

TUT E A MORTE


Tutankhamon era tido como o Faraó Menino, pois assumiu o trono com apenas 9 anos de idade, reinou até sua morte, aos 19, e, mesmo neste período curto, ficou conhecido como um dos mais importantes do Egito antigo. Ele restabeleceu o culto aos deuses e os previlégios do clero, a marca mais intensa de sua 13ª dinastia.
Em torno da abertura de sua tumba corriam relatos de uma maldição que teria vitimado uma série de pessoas ligadas a Howard Carter, seu descobridor, incluindo seu cusco inglês e seu canário belga, comido por uma serpente, animal mitológico que, reza lendas, protegia os reis.

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O fato é que pesquisadores descobriram, há pouco, que o Faraó Menino, além de ter cara de moça e um cucuruto na cabeça, morrera vítima de uma malária... Quem diria... o líder máximo de uma civilização avançadíssima, o gênio precoce, mui poderoso, capaz de lançar maldições milênios após a sua morte, fora vítima de uma torpe malária... deu febrinha, passou mal, vomitou, tonteou, foi pra cama, ficou com os olhos de louco e caput: foi pra banha. Certamente recebera aquele belo túmulo cheio de jóias e sinificados, conforme sua imponência e importância... mas a morte ninguém engana... nem Tut nem o Zé da esquina.

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Eu conheci um índio que teve malária 34 vezes e resistiu a todas. Mas morreu afogado no rio Negro.

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A morte é a única coisa que não morre.

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