quarta-feira, 17 de setembro de 2008
HEI KAMBÔÔÔ
Ela dizia que já tivera todas as doenças, menos hipocondria. E era tão assim que conseguia adoecer todo dia, e de males diferentes. Tanto é que a família já dizia: o dia que ela disser que está bem é porque está doente.
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E a alopata que disse não ter um diagnóstico pro meu problema, mas me receitou um monte de droga cara? E ainda me pediu: Tens problema de estômago, porque essa droga é forte...
Meu deus... Não sei se o pior é ela, com este conhecimento antiqüado e mafioso, que em vez de cura busca enriquecimento, ou eu, que por chacoalho alheio fui parar lá no consultório dela.
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Me curei, antes que alguém pergunte, com sangue de dragão e argila medicinal do Nestinho. Na verdade, tonteei a enfermidade. Depois, usei do kambô pra liquidar a fatura...
Tudo fitoterapia amazônica, com exceção do kambô, que mesmo sendo amazônico, é um dos únicos (que eu conheça) remédios oriundos do reino animal.
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Na verdade, todo processo de cura (e de doença) começa pela cabeça.
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