terça-feira, 16 de setembro de 2008

MUNDO DE BOLSO

Enquanto na tevê passava a programação especial de aniversário da emissora, que de especial não tinha nada, eu via pelas grandes janelas do café as pessoas que passavam... Seria eu o observador ou o manequim da vitrina? Mas cada pessoa lá fora poderia também ser um peixe, nadando, cada um, única e individualmente, no rio de sua biografia... Cada um com sua diverisdade de idéias e objetivos, de caras e almas... cada um representando um caco do espelho de deus, que, quebrado na tecnosfera, já não pertence a ninguém.
Decidi ali, numa fagulha do momento exato, deixar de salvar o mundo. Vou agora tentar salvar o meu mundo, que é muito fácil de pôr no bolso.

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