Li na net hoje que o governo brasileiro participou de ação conjunta com a Cruz Vermelha para libertar o sargento Pablo Emilio Moncayo, refém das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há 12 anos.
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Aí eu fico imaginando como deve ser a vida de um refém que está há 12 anos no cativeiro. De duas, uma: ou os sequestradores têm uma paciência de mãe ou o refém já virou da família.
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Então a megaoperação chega, de helicóptero, altas armas... movimentando o exército de três países... tudo monitorado via satélite... acompanhado ao vivo por 17 países de quatro continentes... Chega na selva para o resgate e o sargento tá lá, na boa, na rede... ou tomando banho no riacho... ou na casa de sapê, de onde sai calmamente, desacortinando a baliza, mandando a índia velha e as crianças pra dentro, porque tem um assunto pra resolver.
Olá... somos a força-tarefa de resgate, sargento. Estamos aqui para salvá-lo.
Agora? Hoje?
Sim sargento. O senhor pode ficar tranquilo que tudo ficará bem. Devolveremos o senhor para a sociedade.
Mas não dá não, seu milico. Eu sou trabalhador... tenho filhos pequenos pra criar... mulher... afazeres que dependem de mim.
Negativo, senhor sargento... o senhor irá conosco.
Não posso... não posso mesmo...
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Olha lá, comandante... ele está fugindo selva adentro. Sigam-no... Capturem-no... Ressequestrem-no. Peguem-no vivo ou morto!
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